Pagamentos online: o que você precisa saber para começar

Receber pagamentos é provavelmente o maior indicador de que algum negócio está andando. Em outras palavras: boooooa, garoto! o/

Apesar de parecer algo pequeno ou rápido, é um ponto que simplesmente tem que funcionar. Imagina só a situação: teu cliente chegou ao site, viu as informações, se convenceu que quer comprar, escolheu exatamente o quê e quanto comprar e, quando foi pagar, deu pau.

O que acontece com isso? Você perde a venda. Simples assim. Por isso, colocar um sistema não só funcional, como confiável para o cliente é o mínimo pra quem quer vender online.

Ao mesmo tempo, para receber pagamentos online é sempre legal conhecer as opções, não só para oferecer essa segurança para o seu cliente, mas também para você não pagar mais taxas do que deve ou mesmo investir em estrutura sem precisar.

Para entender o texto, primeiro é preciso saber que para receber pagamentos você precisa ter uma empresa devidamente registrada e com conta bancária.

Depois, é preciso saber quais são as formas de pagamento existentes:

1- Cartão de crédito: é o meio mais comum e mais prático; existem várias bandeiras.

2- Boleto: o bom e velho, que por algum motivo desconhecido dá um senso maior de segurança – também muito utilizado.

3- Transferência/depósito: alguns sistemas de pagamento permitem a transferência, mas também pode ser via doc; e, claro, o depósito (que está fadado ao fim).

Conhecendo as formas de pagamento, agora precisamos ver como disponibilizá-las através do seu site:

1- “Na mão”
A pessoa faz a compra e você pode fornecer informações para depósito/transferência ou mesmo enviar um boleto para o email da pessoa que fez a compra.

Para a parte de boletos, você precisa fazer a contratação com o seu banco (nada fixo, apenas um valor por boleto). Ou seja, converse com o seu banco (ou acesse o online banking) antes de prometer o envio de um boleto.

Sim, isso é praticamente ‘gambiarra’ e não deve ser uma solução. Na verdade, isso é improvisação enquanto uma solução não for definida. Porém, se você vende produtos online, contar com essa improvisação não é uma boa tática.

2- Soluções automáticas de pagamento online
Hoje existem algumas soluções bastante utilizadas no Brasil: MoIP, PagSeguro, PagamentoDigital, MercadoPago e PayPal. Basicamente, você faz um cadastro (às vezes não tão rápido) e através dos sistemas você consegue gerar botões de pagamento para inserir no seu site.

Sim, simples assim. Esses fornecedores se encarregam de praticamente tudo e você não precisa se preocupar com segurança, contratos com adquirentes (Cielo e Redecard) e outras coisas. Criar botões de pagamento é rápido e fácil – gera um código html e depois é só colocar na página. Em média 14 dias após o pagamento, o dinheiro fica disponível para saque.

Porém, a desvantagem está nas taxas, que são razoavelmente mais altas – variam de 2,4 a 7% sobre cada transação (dependendo da forma de pagamento).

Se você tem um baixo volume de vendas (ou está começando), esta com certeza é a melhor opção. Além de ser rápido e prático, esses sistemas possibilitam todas as formas de pagamento, o que sempre facilita muito a vida do cliente.

3- Gateway de pagamento
Essa é a melhor opção para lojas virtuais que já tenham um volume de vendas consideravelmente maior. Isso porque a implementação de um gateway exige um investimento inicial maior.

Isso acontece porque agora a segurança está em suas mãos, assim como os contatos com os adquirentes e a negociação de taxas e prazos de recebimento. Assim você vai ter gastos com tecnologia e também em tempo/RH para lidar com todos esses processos.

A grande vantagem é que as taxas diminuem bastante, variando entre 1,5 e 3,5%.

Para decidir se está na hora de partir para um gateway, é sempre legal fazer as contas e analisar se você terá capital de giro para isso durante, pelo menos, os primeiros meses.

Uma boa opção de gateway é o SuperPay da Locaweb. Você consegue integrá-lo a qualquer loja virtual, puxar relatórios e possibilita uma série de integrações garantindo segurança para sua página. Veja mais sobre ele aqui.

Depois de escolher o gateway, é preciso escolher um adquirente para de fato processar os pagamentos junto aos cartões e bancos. Nesse caso, recomendamos bastante o serviço Cielo e-Commerce.

Conclusão
Usando qualquer um dos sistemas ou formas de pagamento, é legal lembrar que (no Brasil) a nota fiscal que você entrega ao cliente deve ser sobre o valor completo pago por ele. Por isso, fica a dica para considerar esse custo por transação como uma “dedução de vendas”.

Abraços,
Luiz Piovesana (porque toda empresa tem que ter um cara pra saber dessas coisas)

Fonte: site saia do lugar

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